terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Viagem a Lisboa

"Eu vivo lá longe, longe
Onde passam os navios
Mas um dia heide voltar
Às águas dos nossos rios."

Manuel Alegre & Amália Rodrigues, in "Meu Amor é Marinheiro"

Hoje fui a Lisboa para pedir o passaporte no MAI. Depois de uma viagem que demorou 3h10m de comboio ainda tive de andar 20m a pé (e com ameaça de chuva) entre a estação de Sta Apolónia e a Praça do Comércio (aka Terreiro do Paço) pois a famosa ligação ao chiado da linha azul do metro só abre amanhã.

Chegado ao MAI o processo demorou cerca de 10m, e saindo de lá dirigi-me via metro à Praça Duque de Saldanha pois iria visitar os nossos amigos do AICEP na Av.5 de Outubro. Estive com o meu gestor que me deu mais informações acerca do estágio e também a documentação necessária para pedir o visto na embaixada da Argélia. Depois de bem instruido dirigi-me ao Shopping Dolce Vita para almoçar - pensando bem não deixa de ser estranho ver um "Dolce Vita" em Lisboa e assim tão atarracado e apertado, pois o Dolce Vita que eu realmente conheço e gosto vive lado a lado com o já mítico estádio do Dragão sendo com ele um dos símbolos daquela zona das Antas, é imponente em tamanho e espaço, e proporciona um contínuo espectáculo de chafarizes coreografados cujos esguichos sobem mais alto que o 4º andar quase chegando ao tecto...

Com o resto da tarde praticamente livre decidir ir visitar Belém e dar uma de turista. Visitei a Torre de Belém, o CCB, o Padrão dos Descobrimentos e o Mosteiro dos Jerónimos. No mosteiro gostei particularmente da luz que emanava naquele lugar e do presépio que aludia à última semana do advento.



Terminada a visita fui provar uma das especialidades da zona: os famosos Pastéis de Belém. São sempre bons, mas lá na fábrica, quentinhos e acabados de fazer são uma maravilha. :p

Depois disso dirigi-me ao Colombo onde me fui encontrar com o Rui Calatré (aka "o fenómeno que com uma ideia fantástica obteve um fabuloso 17 em Computação Gráfica"), um portuense que está a trabalhar em Lisboa. Depois de matarmos saudades e de pormos a conversa em dia lá me dirigi eu "ao Oriente" onde iria apanhar o comboio de regresso... Ainda cá voltarei para levantar o passaporte.

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